terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Resumo Equação geral dos gases


Equação geral dos gases


Através das três Transformações gasosas (isotérmica, isobárica, isovolumétrica) representadas respectivamente pelas equações: PV = K, V/T = K, P/T = K é que se chegou à Equação geral dos gases: 
Observe que a equação aborda as três variáveis de estado (P, V e T). Sendo assim, é possível conhecer o volume, a temperatura e pressão de um gás se nos basearmos nessa equação. 

Vejamos um exemplo: 

O diagrama acima representa as transformações de uma massa fixa de gás, baseando-se nele podemos responder às seguintes questões: 

- Qual o valor da pressão do gás no ponto A? Repare que o ponto A se localiza no valor 2,0 no vetor P (atm), portanto dizemos que o valor da pressão atmosférica em A é de 2 atm. 

- E o valor da pressão no ponto B? Repare que esse ponto se encontra na mesma posição de A em relação ao vetor P (atm). Portanto, B obedece às mesmas condições de A e possui a mesma pressão: 2 atm. 

- Qual transformação gasosa ocorre na passagem de A para B? 
Transformação Isobárica, pois a pressão do gás é constante (2 atm) e o volume varia, de 4 litros (ponto A) para 8 litros (ponto B). 

- E o volume no ponto C? Se subtrairmos B – A, obtemos o volume de C = 4 litros.

- Considerando C e A: a pressão nesses pontos varia, mas o volume não. Temos então uma transformação gasosa Isovolumétrica.  

Um gás pode passar por três tipos de variáveis de estado: quanto ao seu volume, quanto à temperatura e quanto à pressão. Essas alterações são conhecidas como transformação isobárica, isovolumétrica e isotérmica. A partir dessas três transformações gasosas é que se chegou à equação: 


Essa é conhecida como a equação geral dos gases, que aborda as três variáveis de estado (P, V e T). 

A equação geral nos permite calcular, por exemplo, o volume de um gás que passou por alterações de temperatura e pressão. 

Um objeto prático que nos ajuda a entender a aplicação deste princípio: as latas de aerossóis. Os rótulos aconselham a não deixar esse tipo de recipiente em ambientes quentes ou expostos ao fogo, sabe por quê? 

Observando a equação geral dos gases: 


Podemos perceber que P, T, V são grandezas proporcionais, ou seja, o aumento de um incute no aumento de outro. 

Considerando a presença do gás dentro do recipiente, e que altas temperaturas provocam aumento excessivo da pressão, o que acontece então quando aquecemos uma lata de spray? 
Ela explode na presença de altas temperaturas. O aumento da pressão exercida pelo gás, ocasionada pelo aumento da temperatura absoluta, explode a lata. 

Resumo Mudanças de estados fisicos

MUDANÇAS DE ESTADOS FÍSICOS

CICLO DA ÁGUA

1- A água dos lagos, rios e mares está no estado liquido.

2 - O sol aquece a água, ela sobe para a atmosfera, transforma-se em gotas de água que se juntam e formam as nuvens.

3 - Quando as nuvens ficam muito pesadas, caem sobre a Terra em forma de chuva. A água da chuva vai ser aquecida pelo sol e assim o ciclo da água continua. 

As passagens entre os três estados físicos (sólido, líquido e gasoso) têm o nome de mudanças de estado físico.

As mudanças de estados físicos são sempre transformações físicas:

Fusão

Passagem, provocada por um aquecimento, do estado sólido para o estado líquido.
O aquecimento provoca a elevação da temperatura da substância até ao seu ponto de fusão. A temperatura não aumenta enquanto está a acontecer a fusão. Depois de toda a substância passa para o estado líquido é que a temperatura volta a aumentar.

Solidificação

Passagem do estado líquido para o estado sólido, através de arrefecimento.
Quando a substância líquida inicia a solidificação, a temperatura fica inalterada até que a totalidade esteja no estado sólido, e só depois a temperatura continua a baixar.

Vaporização

Passagem do estado líquido para o estado gasoso, por aquecimento.
Se for realizada lentamente chama-se evaporação, se for realizada com aquecimento rápido chama-se ebulição.
Durante a ebulição a temperatura da substância que está a passar do estado líquido para o estado gasoso permanece inalterada, só voltando a aumentar quando toda a substância estiver no estado gasoso.

Condensação

Passagem do estado gasoso para o estado líquido, devido ao um arrefecimento.
Quando a substância gasoso inicia a condensação, a temperatura fica inalterada até que a totalidade esteja no estado líquido, e só depois a temperatura continua a baixar.

Sublimação

Passagem direta de uma substância do estado sólido para o estado gasoso, por aquecimento, ou do estado gasoso para o estado sólido, por arrefecimento.

Resumo Teorias Cinéticas De Gases


Teoria Cinética de gases

Em 1738, o físico matemático Daniel Bernoulli, publicou Hidrodinâmica, a base para a teoria cinética dos gases. Nesse trabalho, Bernoulli posicionou seu argumento, ainda sólido até a atualidade, que os gases consistem em um grande número de moléculas se movendo em todas as direções, onde elas colidem entre si e esse impacto causa uma pressão na superfície de contato que podemos sentir.

A seguir as hipóteses da teoria cinética, a respeito dos gases perfeitos:
  • Uma porção de gás perfeito é constituída por um grande número de moléculas em movimento caótico.
  • As moléculas são consideradas pontos materiais.
  • As colisões entre duas moléculas ou entre uma molécula e uma parede do recipiente são supostas perfeitamente elásticas.
  • Cada colisão tem duração desprezível.
  • Entre colisões sucessivas, o movimento das moléculas é retilíneo.
  • As forças intermoleculares só se manifestam durante as colisões.
  • O estudo das colisões das moléculas pode ser feito com base na mecânica newtoniana

lei de Boyle

Em uma transformação isotérmica, envolvendo um gás perfeito, o produto entre pressão e volume é constante. É possível calcular a pressão e o volume desse gás através da fórmula:
p_1.V_1\,\!=p_2.V_2


Lei De Gay-Lussac
Dentro do âmbito da Química e da Física a Lei de Gay-Lussac é uma lei dos gases perfeitos que estabelece que sob um volume e quantidade de gás constantes, a pressão é diretamente proporcional à temperatura.
\frac{P}{T} = k_{PT} \quad\therefore\quad P \propto T
Lei De Dalton

A Lei de Dalton refere-se às pressões parciais dos vários gases componentes de uma mistura gasosa. 
Consideremos uma mistura gasosa contida num recipiente rígido de volume V. 
Seja p a pressão exercida pela mistura. 
Se por um processo qualquer deixarmos no recipiente apenas as partículas de um dos gases componentes da mistura, retirando todas as outras, o gás que permaneceu ocupará sozinho todo o volume V do recipiente e exercerá uma pressão p1 < p. 
Em outras palavras, a pressão parcial de um gás é a pressão que este exerceria se ocupasse sozinho, à mesma temperatura, todo o volume da mistura gasosa à qual pertence. 
Dalton, após analisar este fenômeno, chegou à conclusão de que: 

“A esta pressão denominaremos pressão parcial do gás 1 na mistura gasosa. 
A soma das pressões parciais dos gases componentes de uma mistura gasosa é igual à pressão total exercida pela mistura, desde que os gases não reajam entre si.” 

Ou seja: 

Ptotal = P1 + P2 + P3 + ... + Pn 

Assim, pela equação de Clapeyron chegamos à expressão: 


Lei de Avogadro

Volumes iguais de dois gases, nas mesmas condições de temperatura e pressão, possuem o mesmo número de moléculas. Essa lei que foi a origem do conceito de molécula está implícita no conceito de volume molar (a CNTP), pois 22,4 litros de qualquer gás possuem 6,02 x 1023 moléculas.
Do número de Avogadro, sabemos que há aproximadamente 6,02 x 1023 átomos/mol. Então, em 0,0142 mol temos :
(0,0142 mol) x (6,02 x 1023 átomos/mol) = 8,55 x 1021átomos
\frac{p_1\cdot V_1}{T_1\cdot n_1}=\frac{p_2\cdot V_2}{T_2 \cdot n_2} = constant

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Resumo da Revolução Francesa


REVOLUÇÃO FRANCESA

 Introdução.
A Idade Contemporânea começa com a Revolução Francesa, a partir de 1789, e se estende até os dias de hoje. Esta revolução representa a derrubada do poder absoluto dos reis, o Absolutismo, e a tomada do poder político pelos burgueses. Os ideais da burguesia vitoriosa se consolidam no século XIX, nas chamadas Revoluções Liberais, e se espelharam pelo mundo. Na América, sua influência inspira a independência das colônias de Espanha e Portugal. A revolução na França em 1789 foi um processo complexo repleto de reviravoltas, mas ao final a burguesia conseguiu decapitar o absolutismo, tomou o poder e expandiu os ideais revolucionários pelo mundo, incluindo o Brasil até então colônia de Portugal. Um exemplo foi à repercussão dos ideais libertários de "francesa" na Sedição dos Alfaiates em 1798 na cidade de Salvador - Bahia, divulgados nos papéis sediciosos colocados em locais públicos da cidade cujo um trecho era: "Todos serão iguais, não haverá diferença; só haverá liberdade, igualdade e fraternidade”.  
Considerada um dos marcos da História o evento revolucionário francês é considerado pelos historiadores um divisor de águas na linha do tempo histórica dada a sua importância que modificou a base do poder político e social na França. Sob o lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" de fundamentação ideológica Iluminista a burguesia se junta ao povo e pega em armas contra a nobreza pondo fim aos privilégios de nobres e do clero, liquidando as instituições feudais do Antigo Regime.

De súditos a cidadãos.
"Avante, filhos da pátria. O dia da glória chegou. O estandarte ensangüentado da tirania contra nós se levanta. Ouvis nos campos rugirem esses ferozes soldados? Vêm eles até nós, degolar nossos filhos, nossas mulheres. Às armas cidadãos. Formai vossos batalhões. Marchemos, marchemos! Nossa terra do sangue impuro se saciará". Este trecho da Marselhesa, canção revolucionária que depois se tornaria o hino nacional da França, nos dá uma pista da motivação que a maioria da população sentia para por fim ao regime absolutista de Luís XVI.
No final do século XVIII a sociedade francesa esta dividida politicamente em três ordens: O Primeiro Estado composto pelo Clero. O Segundo Estado era da Nobreza, os mais privilegiados, sustentados pelos impostos pagos pelo Terceiro Estado que, correspondia a mais de 90 % da população composto de burgueses, camponeses e trabalhadores urbanos.
Nesta época a França atravessava graves dificuldades econômicas que repercutiam mais perversamente sobre o Terceiro Estado da sociedade. Além do elevado endividamento externo, o país sofria com as péssimas safras agrícolas e setor industrial abalado pela eficiente concorrência dos produtos da Inglaterra. Em suma, o cenário de fome na zona rural, prejuízos no comércio e falta de trabalho nas cidades compunham o drama no antes poderoso Império de Carlos Magno. Como solução os ministros de Luis XVI adotaram uma receita clássica: cobrar mais impostos. Mas não era só isso, inovaram e ousaram incluir no rateio os nobres e clero, até então isentos de tributos. Esta solução desagradou às classes dominantes que pressionaram o rei para abortar a proposta, e a situação política ficou repleta de tensão.  
Indeciso Luis XVI foi aconselhado a convocar a Assembléia Nacional Constituinte. Este modelo de conselho de estado era representado pelos três estados e cada um tinha direito a um voto, obvio que se dependesse desta decisão o jogo já estava perdido para o terceiro estado, pois o placar seria dois a um para nobres e clero. Foi então que cansado de não ter voz o terceiro estado revolta-se e se auto proclamou como Assembléia Nacional Constituinte elaborando uma nova Constituição para a França. Atendendo ao chamado o povo envolve-se no coro dos protestos e em 14 de julho invadem um símbolo do poder do Absolutismo, a prisão política da Bastilha. Hoje o local onde ficava a Bastilha totalmente demolida em 1789 é ocupado por uma praça de mesmo nome. A partir deste momento a permanência da realeza tornou-se insustentável, nobres começam a abandonar o país e os revolucionários expandem o movimento para o interior invadindo as propriedades da nobreza. Neste mesmo ano foi elaborada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, estabelecendo a igualdade de todos perante a lei e estipulando liberdade individual ao cidadão. 

A ASSEMBLÉIA 
Passados os primeiros atos da revolução o período conhecido como Assembléia Nacional constitui-se na formatação do novo modelo do poder político. Eleita através do voto censitário (condicionado a faixa de renda) a maioria de seus representantes pertenciam à elite burguesa. Os deputados estavam divididos em três grupos: Girondinos (representantes da alta burguesia) sentavam-se a direita do plenário, eram conservadores e combatiam o crescimento dos "sans-culottes" (literalmente os sem bunda - ou seja, o povo).  Os jacobinos representantes da média e baixa burguesia sentavam-se a esquerda, eram apoiados pelas camadas populares e intencionavam aumentar a participação do povo no governo. No centro localizavam-se o maior grupo, conhecido como grupo do pântano que ora estava com os girondinos ora apoiava os jacobinos. O texto constitucional manteve a monarquia, mas instituía a divisão do poder em três partes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Os bens da Igreja foram confiscados e declarava a igualdade de direitos civis.
Contudo, preocupados com o efeito dominó que os acontecimentos da Revolução na França poderiam causar as suas monarquias, os países vizinhos adotaram uma posição ofensiva a fim de combater os ventos da mudança vindos da
França. Apoiados pelos nobres franceses refugiados e pelo próprio rei Luis XVI que sonhava em voltar ao poder, Áustria e Prússia invadem a França. Liderados por Robespierre, Marat e Danton, jacobinos e sans-culottes organizam o exército, venceram os invasores estrangeiros e assumem o poder. Formaram as guardas nacionais e iniciam o período mais radical da revolução - A Convenção.  

A CONVENÇÃO.
Pressionados pela massa de popular os deputados formam uma nova Assembléia, desta vez eleita por voto universal com objetivo de elaborar uma nova Constituição. Este período denominado de Convenção correspondeu à tomada do poder pelos jacobinos que proclamaram a República e guilhotinaram o rei Luís XVI capturado durante a invasão pela Áustria, além de vários representantes da nobreza. Iniciava-se o Período do Terror, que duraram alguns meses e sob o comando de Robespierre milhares de pessoas foram condenadas à guilhotina pelo Tribunal Revolucionário, instituído para prender e julgar traidores. As cabeças "rolaram" e Robespierre perdeu o controle, talvez a sanidade, quando mandou executar seus antigos companheiros de revolução, incluindo Danton. O governo jacobino foi popular, pois conseguiu estabilizar os preços, mas as perseguições levaram à perda de apoio do povo. Os representantes da Convenção se revoltaram contra Robespierre que acabou preso e executado. Desta maneira chegava ao fim o governo jacobino. Girondinos e o grupo do pântano em aliança restauraram o poder nas mãos da alta burguesia.

O DIRETÓRIO.
O governo do Diretório consolidou as aspirações da burguesia e seus líderes resolvem redigir outra Constituição. O período foi marcado por ameaças de invasão externa e amedrontada em perder privilégios a alta burguesia entregou o poder a um jovem general muito popular por suas conquistas militares, seu nome, Napoleão Bonaparte. Alçado ao poder pelo golpe de Estado em 1799, denominado de 18 Bromarão, Napoleão instala um novo modelo de governo - O Consulado. Neste sistema, a França era governada por 3 cônsules, dos quais Napoleão era o mais influente. Em 1804, se auto coroa imperador. Mantém a expansão territorial através de guerras e consegue aumentar significativamente os domínios territoriais da França. Neste particular a expansão napoleônica vai propiciar um evento que terá repercussões para o Brasil. Trata-se da vinda da família real portuguesa em 1808, fugida das tropas de Napoleão, para saber como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram um dos maiores estrategistas militares da época e mudaram a História de Portugal e do Brasil sugiro a leitura da obra de Laurentino Gomes "1808".
O Código Civil implantando por Napoleão foi um dos seus legados no campo do Direito, além de confirmar a vitória da burguesia influenciou a legislação da maioria dos países europeus que adotaram seus princípios. Evidente que as guerras promovidas por Napoleão lhe trouxeram muitos inimigos, porém um erro tático na guerra contra a Rússia, ou melhor, contra o inverno russo, apressou o fim da era napoleônica. Em 1815 Napoleão foi derrotado por uma coalizão das potencias européias e acaba preso. Tenta pouco depois retornar o poder, mas novamente é derrotado e acaba exilado na Ilha de Santa Helena local onde faleceu.      

O CONGRESSO DE VIENA.
Reunidos para reorganizar o mapa da Europa profundamente afetado pelas conquistas napoleônicas os principais líderes da Europa promovem um acordo para devolver o poder político à nobreza, mas não por muito tempo. A partir de 1830 um movimento denominado Revoluções Liberais iniciados na França vão sacudir toda Europa e o modelo de Estado burguês concretizado por Napoleão volta à baila, comprovando que as mudanças trazidas pela Revolução Francesa vinham para ficar.  

Download do trabalho:
http://www.4shared.com/file/EzYTRvzR/Conteudo_da_prova_de_historia_.html?

Resumo do Adverbio, Parnasianismo Característica



·       Advérbio:
Advérbio é a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. Nunca modificam um substantivo. É a palavra invariável que indica as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.
Tipos De Ação:
Modo, Intensidade, Tempo, Lugar, Negação, Duvida, Afirmação, Exclusão, Inclusão, Ordem, Designação, Interrogação.

·       Parnasianismo Característica:
- Objetividade no tratamento dos temas abordados. O escritor  parnasiano trata os temas baseando na realidade, deixando de lado o subjetivismo e a emoção;
- Impessoalidade: a visão do escritor não interfere na abordagem dos fatos;
- Valorização da estética e busca da perfeição. A poesia é valorizada por sua beleza em si e, portanto, deve ser perfeita do ponto de vista estético;
- O poeta evita a utilização de palavras da mesma classe gramatical em suas poesias, buscando tornar as rimas esteticamente ricas;
- Uso de linguagem rebuscada e vocabulário culto;
- Temas da mitologia grega e da cultura clássica são muito freqüentes nas poesias parnasianas;
- Preferência pelos sonetos;
- Valorização da metrificação: o mesmo número de sílabas poéticas é usado em cada verso;
- Uso e valorização da descrição das cenas e objetos.

Download do trabalho:

Resumo Simbolismo - Características e Autores


·     Simbolismo - Características e Autores.
O Simbolismo foi um movimento literário que surgiu antes da Primeira Guerra Mundial, e surgiu como uma reação às correntes materialistas e cientificistas daquela época.
Principais características do Simbolismo
· Retorno à segunda fase romântica que ficou conhecida como mal do século. No entanto, o Simbolismo foi mais profundo no universo metafísico do que a geração marcada por Álvares de Azevedo.
· Apesar da métrica definida, o Simbolismo desrespeitava a gramática com o intuito de não limitar o artista.
· Atenção exclusiva ao “eu”, explorando-o através de uma linguagem pessimista e musical, de modo que a carga emotiva das palavras é ressaltada. A poesia é aproximada da música pelo uso de aliterações.
Cruz e Souza
Cruz e Souza eram brasileiros e é um dos principais representantes do Simbolismo no Brasil. Seus textos eram carregados de erotismo e satanismo, e de vez quando misticismo; apresentavam uma visão trágica da vida. Cruz e Souza tinham uma obsessão pela cor branca, e criava analogias e entre o abstrato e o concreto.
Obras: Tropos e Fantasias; Missal e Broqueis, 1893 (poesia); Evocações, 1898(prosa); Faróis, 1900 (poesia); Últimos Sonetos, 1905 (poesia).
Eugênio de Castro
Eugênio de Castro é um autor português e foi o responsável por inaugurar o Simbolismo português. As obras de Eugênio de Castro possuem versos livres, vocabulário erudito, pessimismo e ambigüidade nos temas trabalhados.
Obras: Oaristo (1890), Horas (1891), Silva e Interlúdio (1894).

Download do trabalho: 
http://www.4shared.com/file/TT_-iLTI/Contedo_para_a_prova_de_portug.html?

Resumo do realismo / naturalismo no Brasil


·       Realismo / naturalismo no Brasil:
O Realismo é uma reação contra o Romantismo: o Romantismo era a apoteose do sentimento; - o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos – para condenar o que houve de mal na nossa sociedade. “Eça de Queirós. 
As características do Realismo estão intimamente ligadas ao momento histórico, refletindo, dessa forma, a postura do Positivismo, do Socialismo e do Evolucionismo, com todas as suas variantes. Assim é que o objetivismo aparece como negação do subjetivismo romântico e nos mostra o homem voltado para aquilo que está diante e fora dele, o não-eu; o personalismo cede terreno para o universalismo. O materialismo leva à negação do sentimentalismo e da metafísica. 
APEGO À OBJETIVIDADE – Não há mais espaço para uma literatura com textos prolixos, com descrições exaltadas de paisagens e de personagens.
CRENÇA NA RAZÃO – A emoção cede lugar à razão, sugerindo frieza (às vezes crueza) nas relações amorosas.
MATERIALISMO – A literatura passa a exibir uma visão materialista da vida, do homem e da sociedade, negando a relação com Deus.
CIENTIFICISMO – A defesa de que a vida e as ações dos homens são determinadas pela ciência é postura radical do Naturalismo.
DETERMINISMO – O Naturalismo constrói personagens cuja conduta obedece a três variáveis: a hereditariedade (que explica as tendências, os caracteres e as patologias), o meio (capaz de determinar o comportamento) e o momento histórico (responsável pelas ideologias).
PROBLEMAS PATOLÓGICOS – A literatura passa a retratar temas que chocam a sociedade: homossexualismo, lesbianismo, incesto, taras sexuais, loucura, adultério, racismo, prostituição.

Download do trabalho: 
http://www.4shared.com/file/TT_-iLTI/Contedo_para_a_prova_de_portug.html?